And I'm bleeding, and I'm bleeding, and I'm bleeding
Right before the Lord
All the words are gonna bleed from me and I will think
No more.
And the stains coming from my blood
Tell me go back home.
A queda aponta o sangue como impulso vital do nascimento. Todos corremos para o banheiro. Para a sala. A desatenção fere num segundo o choro. As posturas impelidas ao tempo de um gemido, de um espaço sujo, de uma vez por todas o fôlego acaba. Todos para o centro. Círculo. Deitados. De pé. Enquanto eles falam o tempo segue zerando. Nunca estamos aqui. Não por inteiro. É pedir demais. Para a dor. Para a noite. Por cada ponto o dedo caminha. Os órgãos torcem. Às vezes a vida também. Nada disto está junto. Coma a sua fatia com o peito no chão. O coração na garganta. É por isso que você não o vomita. Perder isso. Perder sangue. Correr pela porta. Lá fora. Choro alto. Baixo. Alto. Uma gota se perde no caminho. As outras descem o ralo. Os pontos que unem as coisas. Que nos unem. Numa carona. Num bar. Num instante é tempo suficiente. Ao menos a dor torce para que seja.
Um comentário:
O coração dói,
Bate rápido, lento,
Será que ele nunca vai sossegar?
Aguardo anciosamente o momento em que as coisas voltarão para seus devidos lugares...
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